Advogada acusada de matar marido no RN teve surto psicótico, diz defesa.
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Crime aconteceu dentro do escritório do casal
(Foto: João Paulo Sena - Abaixo: foto do casal)
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Lafaiete Dantas
Júnior foi morto no dia 18 de dezembro em Pau dos Ferros/RN. Justiça
concedeu liberdade para a acusada nesta terça-feira (28).

O advogado
Flaviano Gama explicou que o pleno do Tribunal de Justiça entendeu que
os motivos alegados pelo juiz de primeira instância para manter a
advogada presa preventivamente não são suficientes para a manutenção da
detenção. “O juiz alegou que ela deveria permanecer presa por causa da
gravidade do crime e da repercussão social do caso, mas essas não são
circunstâncias suficientes para manter nenhuma pessoa presa”, disse o
advogado.
O pleno do TJ
concedeu o alvará de soltura à advogada mediante algumas condições. A
advogada terá que comparecer ao juízo mensalmente, não poderá se
ausentar da comarca e terá que apresentar de dois em dois meses um
laudo que ateste que ela continua em acompanhamento psicológico e
psiquiátrico.
Na última
quarta-feira (22), o juiz Rivaldo Pereira Neto acatou a denúncia contra a
advogada. Na decisão, o magistrado afirma que existem "fortes indícios"
de que o crime foi cometido pela advogada.
Cleidimar de
Oliveira foi presa logo após o crime e encaminhada para uma clínica
psiquiátrica de Pau dos Ferros. No dia 8 de janeiro, o juiz Rivaldo
Pereira Neto, também da Vara Criminal de Pau dos Ferros, determinou a
transferência da advogada para o alojamento feminino da Academia da
Polícia Militar, onde permanecia presa até esta terça-feira (28).
O crime
O crime
aconteceu no início da manhã do dia 18 de dezembro. A vítima, marido de
Cleidimar e também advogado Lafaiete Dantas Júnior, foi morto com cinco
tiros dentro do escritório do casal. Vizinhos escutaram os disparos e
chamaram a polícia. Quando os agentes chegaram ao prédio foi preciso
derrubar a porta do escritório. “A advogada estava em choque, caída no
chão ao lado do corpo do marido, mas ainda com a arma na mão. Lá mesmo
ela recebeu voz de prisão e depois a levamos à delegacia. Ela foi
medicada e permanece dopada”, informou o delegado Inácio Rodrigues na
época do assassinato.
Fonte: Nosso Paraná rn
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