Dilma segue como 3ª mulher mais poderosa do mundo, diz revista
A
chanceler alemã, Angela Merkel, a secretária americana de Estado,
Hillary Clinton, e a presidente Dilma Rousseff se mantiveram como as
três mulheres mais poderosas do mundo, segundo o ranking anual divulgado
nesta quarta-feira pela revista Forbes.
Outra
brasileira aparece entre as vinte primeiras da lista da revista
americana: a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, na 20ª
posição.
A
Forbes coloca na capa de sua edição semanal a presidente Dilma Rousseff,
que com a terceira posição pelo segundo ano consecutivo se afirma no
trio das mulheres mais poderosas do mundo.
"Este
ano, a mulher poderosa exerce sua influência de modos muito distintos e
com propósitos muito diferentes, e tudo com impactos muito diversos na
comunidade global", disse a presidente da ForbesWoman, Moira Forbes,
citada em um comunicado.
"Seja
liderando companhias multimilionárias, governando países, definindo o
modelo cultural de nossas vidas ou liderando iniciativas humanitárias,
estas mulheres estão mudando de maneira coletiva o planeta",
acrescentou.
Sobre
Dilma, a revista Forbes destaca que a presidente da sexta economia do
mundo se mantém "ambiciosa na metade de seu primeiro mandato, lançando
dois agressivos programas".
O
primeiro deles é o "Brasil sem Miséria", destinado a erradicar a pobreza
e a aumentar o acesso dos mais necessitados à educação, aos cuidados
médicos e a serviços públicos; o segundo é uma iniciativa centrada no
crescimento empresarial e na inovação.
"O que quero deixar como legado é um país com mais classe média, mais competitivo e mais educado", disse Dilma à Forbes.
Dilma,
primeira presidente mulher do Brasil, que sucedeu Luiz Inácio Lula da
Silva depois de vencer as eleições de 31 de outubro de 2010, ocupava o
95º lugar no ranking da prestigiada revista há 2 anos.
No
caso da chanceler alemã Angela Merkel, trata-se de seu segundo ano
consecutivo como a mulher mais poderosa do mundo, depois de ter sido
desbancada em 2010 pela primeira-dama americana Michelle Obama.
Merkel,
a "dama de ferro" da União Europeia, "prometeu fazer todo o possível
para preservar" o euro em meio à grave situação atravessada por Grécia,
Espanha, Itália e Portugal, segundo a Forbes.
A
chanceler também fez um apelo aos líderes mundiais para que renovem o
Protocolo de Kyoto de redução de gases de efeito estufa e conta com uma
aprovação de 70% da opinião pública alemã, acrescenta a revista.
O "Top
10" da lista (www.forbes.com/power-women) é completado com a influente
filantropista Melinda Gates, na 4ª colocação; Jill Abramson, editora do
New York Times, na 5ª; a presidente do Partido do Congresso Nacional
indiano, Sonia Ghandi, na 6ª; Michelle Obama, na 7ª; a diretora-gerente
do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, na 8ª; Janet
Napolitano, secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, 9ª; e
Sheryl Sandberg, diretora operacional da rede social Facebook, na 10ª.
A
cantora americana Lady Gaga, a mais jovem da lista, com 26 anos, ocupa a
14ª posição; a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, a 16ª; e a
nova presidente-executiva do Yahoo!, Marissa Mayer está no 21º lugar.
A
modelo brasileira Gisele Bündchen também aparece na lista, na 83º
posição, enquanto a cantora colombiana Shakira é 40ª e a co-fundadora da
empresa têxtil Zara, Rosalia Mera, única espanhola, aparece na 54ª
posição.
O
ranking inclui 25 presidentes de empresas com receitas de 984 bilhões de
dólares, 28 nacionalidades, tem como idade média 55 anos e soma um
total combinado de 90 milhões de seguidores no Twitter.
Fonte: DN Online/Cidade News Itaú
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