O corpo de uma pessoa foi localizado em uma estrada carroçável,
próximo a BR 110 saída para a cidade de Upanema. O corpo foi localizado
por volta das 6 horas da manhã de segunda feira 02 de Julho de 2012,
pelos funcionários de uma empresa, que acionaram a Central de Operações
da Policia Militar.
Antonio Leandro Ferreira da Silva, 19 anos, morador da Rua Joaquim
Afonso, no Bairro Planalto 13 de Maio, foi encontrado morto com vários
ferimentos causados por arma de fogo.
Segundo informações de familiares ele foi visto pela ultima vez na manhã
de ontem. O pai não tinha informação de envolvimento de Leandro com
coisas ilícitas nem sabia se o mesmo estava sendo ameaçado. Ainda
segundo o pai, Leandro morava sozinho em um barraco e só aparecia em
casa para trocar de roupas e fazer as refeições.
Outro familiar acredita que Leandro tenha sido vitima de uma disputa
envolvendo gangues da favela do pirrichil e da favela da várzea no Alto
de São Manoel.
Por falta de perito de plantão no Instituto Técnico e Cientifico de
Policia, o corpo não foi removido. O bacharel Edivan Queiroz, titular da
1ª delegacia em Mossoró e responsável pelas investigações esteve no
local. Funcionários do ITEP pediram ao delegado um documento assinado
por ele, autorizando a remoção do corpo, o delegado informou não poder
emitir tal documento.
O Delegado acionou o secretario de Segurança Publica e a direção geral
do Itep em Natal e conseguiu a nomeação de um perito substituto para
realizar os procedimentos e remoção do corpo da vitima. Recebemos a
informação que o perito foi nomeado, mas não foi localizado pela direção
do órgão em Mossoró.
O Caso:
O Itep de Mossoró possui atualmente quatro Peritos: Joaquim Guimarães,
Renildo Marcelino, Jader Viana e Eduardo Henrique. Dois moram fora de
Mossoró, Eduardo e Jader. Renildo está de férias e Joaquim está de
folga. Cada perito cumpre um plantão de 24 horas, sete dias no mês.
Existia um acordo entre os mesmos para o sistema de plantões: Os dois
peritos que moram foram passavam sete dias direto de plantão e viajavam
para suas cidades de origem. Os outros dois peritos que residem em
Mossoró cobriam o restante dos plantões.
O diretor Geral do órgão no RN proibiu a maneira como vinha sendo
administrado o horário de trabalho entre os peritos e determinou que
cada um trabalhe só o que determina a lei. Plantão de 24 horas com 72 de
folga. A medida vem causando insatisfação entre a classe e causando
prejuízo ao órgão em todo o interior do Estado.
Resultado: Quando termina seu plantão, cada perito retorna para suas
cidades, ficando assim descoberto os demais horários que não existem
peritos de plantão.
Ate 15 horas da tarde o corpo permanece no local sem previsão de remoção.
Esperamos o desfecho dessa situação.
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